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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Contexto histórico mundial- Que mundo a moda vivia na década de 70?



A década de 70 foi marcada por importantes transformações políticas, econômicas e sociais no mundo, que passava por crises econômicas, golpes militares, guerras, violência política, revoluções e muitos conflitos.
 Tal contexto influenciou os grandes costureiros da época a determinar um estilo que deu continuidade a contracultura da década de 60, após o fim da guerra do Vietnã, a moda foi um um reflexo do que era visto numa sociedade conturbada e transformadora.
Em Portugal, aconteceu a Revolução dos Cravos ( 25 de Abril de 1974 ), que obteve grande aceitação popular, promulgou-se assim uma Constituição altamente democrática, o que causou a impressão de que logo  tornaria-se um país socialista, tamanha a força política dos comunistas. Por consequência também desta revolução, as colônias portuguesas na África: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe conquistaram sua independência. O Timor-Leste também proclamou a sua independência, em 1975. Neste mesmo ano começou uma Guerra Civil no Líbano. em decorrência dos conflitos religiosos entre cristãos e muçulmanos e também pela exigência de ampliação dos direitos politicos (Naquela época quem detinha o poder naquele país eram os cristão que representavam a minoria rica da população).
Em 11 de setembro de 1973 aconteceu um golpe militar no Chile, que passou a viver um regime ditatorial com Augusto Pinochet, o qual derrubou o governo de Salvador Allende. Pinochet conquistara tal feito ao invadir o palácio do governo, com o apoio das Forças Armadas e o bombardeando, de forma que ocasionou a morte de Allende.
Na União Soviética, sob a gestão neo-stalinista de Brejnev, a economia caminhara progressivamente, o que fez o exército vermelho ser o mais poderoso e influente no mundo,  os norte-americanos, que preferiram tomar o caminho da paz, nas gestões Richard Nixon, Gerald Ford e Jimmy Carter.
 O mundo vivera a Guerra Fria, onde vários países se envolveram nos conflitos militares daquela época. Um deles foi quando Angola e Moçambique declararam guerras civis (a guerra civil de Angola e a Guerra de desestabilização de Moçambique). Ao mesmo tempo, intensificaram-se as lutas de libertação da Rodésia (que ascendeu à independência em 1980) e da Namíbia, que só se libertou da África do Sul com a derrocada do regime do apartheid, em 1990.
O clima nos EUA não estava bom para a política, quando em 9 de agosto de 1974 – Após o  escândalo político no caso Watergate -  descobriram que a sede do partido democrata estava sendo espionada por assessores diretos do presidente Richard Nixon. Isso fez com que ele renunciasse à presidência dos EUA.
Porém, antes de renunciar, Nixon em 1973 determinou o fim da Guerra do Vietnã, que derrotou os Estados Unidos da América. Pode-se dizer que a Guerra contra o Vietnã foi uma mostra de que o maior poder bélico não vence uma boa estratégia. Quando os EUA entraram na guerra, investiram muito em armas sofisticadas, e chegaram a mandar cerca de um milhão e meio de soldados para o combate. A verdade é que eles conseguiram dizimar muitos vietnamitas, mas em contrapartida, comparado ao aparato militar que os americanos possuiam, eles tiveram baixas muito mais significativas. O maior segredo para o Vietnã ter conseguido ganhar a guerra foi o grande conhecimento de seu território. Sabiam os esconderijos, e , por isso, tinham estratégias muito bem elaboradas contra os seus inimigos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Zuzu Angel como um marco na moda brasileira setentista


(continução post anterior)
Por outro lado contrapondo-se a toda essa evolução econômica, esta também foi à época mais implacável do regime militar. Médici combateu a guerrilha a ferro e fogo, de modo que no seu mandato os principais dirigentes da luta armada foram mortos, e a lista de desaparecidos políticos cresceu de maneira absurda, trazendo reflexos até hoje com a realização de campanhas e investigações para se saber o que realmente aconteceu naquele período.
Foi também no governo do presidente Médici que à moda do Brasil criou um aspecto contestador e político. A “precursora” – podemos chamar assim - foi a estilista Zuzu Angel, que iniciou a sua carreira na década de 70 e no seu auge sofreu com uma grande tragédia familiar: Stuart, filho de Zuzu, foi morto brutalmente pelo governo por causa da militância que ele exercia contra o regime ditatorial. A partir de então ela iniciou uma grande batalha que tinha por objetivo enterrar o corpo de seu filho.
Simbolos contra à ditadura

Simbolos contra à ditadura


Antes destes acontecimentos, a moda da mineira Zuzu caracterizava-se na utilização de materiais brasileiros, com linguagens pessoais e cores tropicais. Ela foi a primeira a usar a renda casimira. Misturou a renda de algodão com seda pura, usou chita com temas regionalistas e folclóricos. Trouxe também para a moda pedras brasileiras, fragmentos de bambu, de madeira e conchas. Desta forma ela incorporou na moda a qual criou, na ecologia e a brasilidade. E devido ao acontecido na vida pessoal da estilista, refletiu-se no trabalho dela como metáfora para simbolizar a história de Stuart; ela usou elementos como anjinhos, crucifixos e tanque de guerra na coleção que criara.
Em 1974, Geisel e seu vice, o general Adalberto Dos Santos, assumiu a presidência do Brasil, os quais prometeram uma “abertura lenta, gradual e segura”. Foi então que o Brasil mergulhou-se em uma crise econômica que se agravou com a crise mundial do petróleo - o que acarretou o fim do “milagre econômico” – e trouxe dificuldades econômicas, financeiras e aumento da inflação. Como forma de conter a crise, o governo fez empréstimos externos para financiar a produção, porém a dívida externa do país cresceu e com isso o “dragão” da inflação - que antes estava estagnado e adormecido - resolveu acordar e crescer de maneira assustadora, fazendo com que os salários dos trabalhadores que dantes já eram baixos, alcançassem ainda menor poder de compra.
Cansados de tantos anos de regime autoritário, repressor e que estavam levando o país ao declínio econômico, a população se revoltou e, em 13 de maio de 1978, deu-se inicio em São Bernardo a uma greve de operários, que influenciada por sindicalistas logo se alastrou por todo o país. Mesmo com a repressão do governo e prisão de vários sindicalistas a população não se intimidou: havia dentro deles uma voz que gritava por liberdade, verdade e justiça.
Em 1979, o general João Baptista Figueiredo assumiu a presidência do Brasil. Ele foi quem pronunciou que faria “deste país uma democracia”, onde deu continuidade à abertura política iniciada pelo presidente Geisel e sancionou a Lei da Anistia, como também restaurou o pluripartidarismo. Geisel pressionou o Congresso a não aprovar a emenda constitucional que restabelececia a eleição direta para a Presidência da República, mas respeitou o resultado do Colégio Eleitoral que elegeu o candidato oposicionista Tancredo Neves, para substituí-lo na chefia do governo. Com isso deu-se início ao movimento das “Diretas Já”.

Contexto histórico no Brasil: Ninguém segura este país.



           
Leila Diniz causando polêmica na época


            Os anos 70 foi um reflexo da década de 60, que depois do golpe militar em 1964, o Brasil ainda vivera um regime ditatorial.
            A sociedade brasileira encontrava-se sob um cenário anti-democrático, a repressão fazia parte do dia-a-dia do país. Isto se refletiu em vários segmentos como no cinema, televisão, música, entre outros.
            A política nacional desta época procurou defender uma imagem de um Brasil grande, promissor, rico “Ninguém segura este país” e o slogan “Brasil: Ame-o ou deixe-o” foram uma bandeira defendida pelos generais. Dessa forma a imagem de um governo ufanista prevalecia e nessa época ainda foi reforçada - com a conquista do tricampeonato de futebol pelo Brasil- , com o intuito de causar na população uma sensação de êxtase,  para assim esquecerem as atrocidades cometidas pelo governo.
Durante o governo do presidente Emilio G. Médici (1969-1974) o Brasil tentou esconder uma realidade de falso glamour, com o conhecido “milagre econômico” que fez a produção do país crescer, modernizando-se num ritmo espetacular, contendo a inflação que sempre foi um problema para o governo, e também aumentou-se o investimento de capital estrangeiro e implantaram-se multinacionais no país. Isso também ocasionou nas mulheres um desejo de ser independente, consumindo e exigindo cada vez mais uma moda prática, individualista e versátil. Não é à toa que este desejo de consumo fez aumentar a produção industrial do vestuário em 9,1% no país.

domingo, 10 de outubro de 2010

Nos embalos de uns anos desvairados


Oi gente! Fiz uma pesquisa sobre Moda na década de 70,  para  um trabalho do Senai, e como foi super bacana, vou postar aqui no meu blog com todas as informações possíveis sobre esta década. Se você tem alguma contribuição, envie um email para moarabrasil@gmail.com. Valeu!


Nesta pesquisa elaborou-se, para compreender de forma geral, um estudo da moda na década de 70, dentro de seu contexto histórico - político, econômico e cultural. O objetivo principal foi entender a cultura daquela época, o cinema, a música do momento, os ídolos desta geração, como todo o universo setentista, em que viviam os principais estilistas e movimentos da moda naquele período.
Dentro do contexto histórico analisou-se: o quadro político, econômico, científico, cultural mundial e nacional, e seu reflexo no comportamento daquela juventude. Coletaram-se fatos históricos mais importantes do mundo e do Brasil, o momento político que o país estava passando e que exerceu influência significativa na Moda.
É neste sentido que se abordaram questões como “a partir de que momento a contracultura, a moda de rua, os movimentos culturais como o Glam Rock, o movimento punk, e a onda Disco, influenciaram, de fato, a criação dos grandes costureiros e butiques estrangeiras?”, como também as criações de moda brasileira.
 Assim, acredita-se que todo o contexto histórico, o movimento da contracultura, as revoluções, crises, guerras, foram cruciais para o imaginário criativo do sistema da moda mundial, nas produções dos principais estilistas da década setentista


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Moda como ela realmente é. Entrevistando modelos.

Cesar Moraes, modelo residente em São Paulo, faz estréia neste blog no espaço "A Moda como ela realmente é". E nos revela a vida real de ser modelo no Brasil. Ainda conta pra gente que tem que ralar muito na moda pra conseguir status. Nem tudo é o que a moda tenta ser, existem muitas coisas por trás dos bastidores...



Nome: Cesar Moraes
Agência: L´Equipe
Idade: 23 anos
Cidade Natal: Mogi Mirim
Signo: Touro
Twitter: Cesahmoraes
Hobby: Ouvir música e tocar violão

Filme: Onde os fracos não tem vez
Um lugar legal de São Paulo: Rua Augusta
Um programa de TV bacana: Comédia MTV
Eu ouço:  Ramones, Foo Fighters, Vast, etc.
Quantas vezes malha na semana: 4 vezes
Cozinha: Filé de frango a Parmegiana
Blog ou site que você recomenda: Men´s Runway
Um sonho ou projeto para a vida:   
Abrir meu próprio empreendimento, e ser realizado nas minhas atividades profissionais, na área de alimentos e nutrição, por exemplo, que eu mantenho  o interesse, não necessariamente as de modelo ( hehe). Manter sempre fortes os laços com minha família, minha nova família e meus amigos, enfim todos que serão cada vez mais fundamentais no transcorrer da  minha vida.  E sempre guardar os bons momentos de tudo e de todos.
Cesar, você é modelo há 1 ano e meio em São Paulo, o que te fez entrar nesta carreira?
Na verdade eu assistia sem pretensão, mas com curiosidade. Quando aconteceu isso eu estava na faculdade. Me programei 2 anos para tentar entrar na área, não foi um sonho, foi uma oportunidade para eu ver como era, foi por acaso.
Que trabalhos até agora você considera importantes na sua carreira?
Do fashion eu considero mais importante os desfiles para alguns dos mais importantes estilistas do Brasil: Herchcovitch e Ellus.
Cesar, você já viajou para Milão no final do ano passado. Afinal, modelo para ser bom no Brasil precisa mesmo viajar? Fale dessa sua experiência.
Na minha opinião, se a intenção próxima do modelo for tornar-se ator, não necessariamente são essenciais sucessivas viagens ao exterior. Mas já se a intenção for uma carreira de modelo propriamente dita e por um certo período, para que haja sua evolução, é fundamental que nela exista um currículo carregado de viagens. Por uma série de motivos, como por exemplo,  a qualidade e volume de trabalhos existentes nos outros países, a importância no Brasil e nos próprios países destes trabalhos no portfólio, a experiência adquirida e elevação da qualidade do trabalho do modelo, que por fim valorizarão cada vez mais seu “passe”.  As viagens terão de ser uma coisa corriqueira.  A partir daí se o profissional decidir de vez ficar na terra natal, terá muito mais bagagem e segurança para se manter estabelecido e ai tentar ou não a carreira da dramaturgia, dependendo do gosto de cada um para o desfecho da carreira.
Qual foi a maior furada que você passou até agora na sua vida de modelo?
Quando eu era de uma agência menor, e ainda desconhecia as coisas, achei que tinha sido escalado para marcar presença em uma noite de autógrafos de lançamento de um livro de uma socyalite de São Paulo. Quando cheguei lá, comecei a ver que a coisa não era bem essa, na verdade eu teria que ficar entregando folhetos de propaganda do lançamento na porta do local para atrair mais curiosos. Além do mais comecei a me sentir mal porque havia comido alguma coisa do bufett de lançamento e ainda assim tive que continuar o trabalho. Nada do que havia sido me passado pela agência...que bom...né? haha.
Diz aí um fato engraçado na sua vida de modelo.
Eu tava fazendo a campanha publicitária da FNAC na qual  tínhamos que ficar suspensos em cadeiras de rapel. Toda hora que as fotos iam ser feitas, éramos puxados por assistentes para ficarmos mais altos. Em um momento em que eu estava suspenso, os produtores e os assistentes começaram a discutir o que seria melhor na foto e no calor da hora o assistente esqueceu que eu estava ali e largou a corda. Quando ele soltou a corda obviamente eu fiquei muito assustado e gritei achando que ia me espatifar no chão, mas felizmente a corda tinha uma trava que eu desconhecia, e depois do grito todos estavam calados olhando para  a minha cara que estava ainda mais branca, e começaram a rir de mim pelo ridículo.
Na sua opinião, existe alguma característica essencial para ser um bom modelo?Qual seria ?
Precisa ser carismático, sem dúvida, e mostrar segurança na hora de fazer o trabalho. Se divertir também com o trabalho, os produtores gostam disso. Se entregar ao trabalho é o que faz o bom modelo.
Nem tudo na vida é fácil, é preciso ralar muito na moda? Que dificuldades você enfrentou e ainda enfrenta na carreira de modelo?
É verdade, não é tão fácil como as pessoas pensam. E o dinheiro também não flui tão naturalmente como também pensam, principalmente no começo da carreira de modelos masculinos. Tem que se ter muita paciência para enfrentar logos períodos de espera em testes, esperando produtores e clientes, e mesmo assim não perder a compostura. Além do que a concorrência é muito grande, e ainda mais no começo de carreira os clientes podem não respeitar o profissional pelo excesso de oferta, principalmente no Brasil. Você vai ganhando espaço aos poucos, tem que suar muito para correr atrás dos trabalhos que você fez para usar como portifólio e o mesmo vale para os cachês. A agência não tem só você para cuidar, e não se esqueçam que ainda devemos uma parte dos trabalhos em porcentagem aos nossos representantes (ou seja a Agência). É preciso, também, ter no começo um certo investimento.Isso tudo sem perder a persistência e a motivação.

Herchcovitc 2010

Ellus 2010

Gooc 2010





quarta-feira, 18 de agosto de 2010

SEMANA TECNOLÓGICA DO VESTUÁRIO SENAI-SP





O evento, totalmente gratuito, ocorrerá no período de 21 a 24 de setembro de 2010.


O evento é destinado aos estudantes SENAI e de outras instituições de moda, profissionais, empresários e comunidade interessada nos assuntos de moda.
A previsão é de que cerca de 4000 pessoas visitem o evento durante os 4 dias.
A programação ocorrerá nos períodos da manhã, tarde e noite com palestras, oficinas e exposições sobre desenvolvimento de produto, modelagem, moulage/drapping, produção, gestão de pessoas entre outras.
As palestras magnas terão os seguintes temas: Moda e sua relações com a Mídia, Cultura, Exportação, Gestão de Pessoas, Design, Tecnologia e Sistemas de Produção.
A  abertura do evento ocorrerá com o desfile de Design do Vestuário sobre o tema: "Ícones da Mídia Brasileira". Na quinta feira, 23 de setembro, ocorrerá o Desfile do Concurso "Novos Talentos" com o tema: "Os Tesouros de Minas Gerais". O encerramento ocorrerá com o  Lançamento do Caderno MODA Inverno 2011 com palestra coordenada pelo Departamento Nacional do SENAI.
Em breve será disponibilizada a programação e informações sobre a inscrição.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alguém viu: Adidas by Stella McCartney 2010 - Gym




O século XXI reina com o tema sustentabilidade em diversos segmentos da economia mundial. A moda, mais que nunca, está procurando se encontrar com este tema em suas criações e também reflexões teóricas. 

Questiona-se o que realmente viria a ser uma moda "sustentável". É a que usa tecidos orgânicos? É a que passa uma mensagem para o meio ambiente? Muitas questões ainda não foram respondidas, mas o que interessa é que ações já estão sendo feitas no Brasil e no mundo. Acredito que essas ações vão construindo os conceitos, que futuramente estarão mais compreendidos entre os modistas de nosso século.

Um exemplo do que andam fazendo no mundo da moda "sustentável" é Stella Mccartney (filha de Paul Mccartney, dos Beatles e estilista mundialmente famosa), que desenhou uma linha para a Adidas, unindo estilo, alta tecnologia e sustentabilidade.

A coleção de 2010 veio com várias linhas de estilo. Além dos tecidos futuristas inspirados nos anos 80 e 90, o que mais me chamou atenção foi a linha Gym Yoga, que apresentou peças feitas de Tencel (tecido feito a partir de madeira de eucalipto, produzida e certificada pela Forest Steward Counci). Agregando sustentabilidade as suas peças.

A coleção ADIDAS by Stella Mccartney faz parte do programa ADIDAS Better Place. 


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aisó, ateliê criativo

A minha querida amiga Lorena Cirino, junto com a Wanessa Sandy, estão com produções de vestuário super criativas lá em Manaus. Abriram o ateliê Aisó e estão colocando a mão na massa. Elas tem um blog muito bacana, que vocês podem conferir  visitando Aisó



Aisó significa formosa em Tupi-guarany, língua de onde vivemos, onde nos reencontramos e o lugar que sentimos necessidade de cuidar: a Amazônia.


O plano é levar formosura para as casas das pessoas, para vida das pessoas. Juntamos nossas referências de vida, de viagens, de músicas e amores pra desenvolver móveis, coisas fofas e roupas que transmitam leveza, o cuidado com a natureza e a personalidade das pessoas, através da moda, o grande amor da Aisó.

segunda-feira, 28 de junho de 2010


  1. Cavalera, Verão 2011.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O universo infantil de Walério Araújo

  • O clima de festa tomou conta no desfile do estilista Walerio Araújo.Convidou famosos para comemorar o seu aniversário e brincou na passarela com looks que lembravam docinhos, bombons, circo, com bordados infantis nas estampas de seus looks. Muitas cores, diversão e bom gosto na coleção de verão 2011 do estilista que vem se tornando o mais pop do Casa de Criadores:

Espetáculo no último dia do Casa de Criadores

  • O último dia do Casa de Criadores foi um espetáculo com personagens da mídia, com direito a Gorete e Sabrina Sato na passarela. O encerramento foi com o estilista Walério Araújo, que comemorou seus 40 anos construindo looks na passarela de ontem que remetiam ao universo infantil, uma festa de aniversário.
  • Gostei muito do Arnaldo Ventura e do Gustavo Silvestre, que marcaram seus desfiles com muita indentidade cultural e bom acabamento.
  • Arnaldo Ventura se inspirou no mar para criar sua coleção. Foi também um espetáculo  na passarela com águas vivas que apareciam no telão de vídeo e nos guarda-chuvas dos modelos. 
  • Na abertura os modelos eram os pescadores do universo criativo do estilista, que vestiam acessórios de cordas na composição de seus looks. A cartela de cores lembrava àgua, com azul turqueza, branco, cinza, transparentes, etc. O estilista também fez uma estampa digital inspirada em elementos do "fundo do mar", como corais, água-vivas, algas, etc. 

  •  A coleção feminina foi a que mais se destacou, os tecidos leves pareciam flutuar na passarela. Na composição de alguns looks nos lembravam escamas de peixe (como na foto). No geral os looks foram coerentes com a proposta de Arnaldo. Muito brilho e requinte para mulheres finas e preocupadas com um visual cheio de personalidade:


quarta-feira, 26 de maio de 2010

A alma que se desprende do corpo..

  • Essas orientais realmente são boas. A menina Yoon Hee Lee, estudante de moda, integrante do Projeto Lab apresentou uma coleção bem conceitual. Segunda a própria estilista ela se inspirou na alma que se desprende do corpo, uma viagem astral. A construção dos looks tiveram bastante coerência com o que a estilista quis passar ao público, parecia realmente que a alma se desprendia do corpo das modelos na passarela. A cartela de cores estava cheia de tons sóbrios, transparentes, com materiais inusitados. Bem criativo e original. Ah...as sandálias altíssimas de madeira, criadas pela estilista também eram bem irreverentes. Arrasou também! Pena que o som estava muito alto, e incomodava um pouco pois a trilha sonora era cheia de gritos e bem angustiante. Falha da equipe de som. 

Projeto Lab Arrasou! Segundo Dia do Casa de Criadores

  • Ontem cheguei um pouco tarde e já estava lotado a entrada do Casa de Criadores, não sabia nem em que fila entrar. Uma muvuca, mas ainda bem que consegui sentar. Gostei muito de ontem, o Projeto Lab na minha opinião arrasou na criação. Achei engraçado que três meninas do projeto tinham traços orientais. O som estava muito alto, e uma barulheira terrível. Mas vamos aos comentários :
  • A vencedora da segunda edição do Projeto Ponto Zero, Cynthia Hayashi, arrasou nos looks femininos justos e sexys. Tudo bem acabado e estruturado. Cores suaves, tules de lycra, faziam a harmonia nos vestidos e saias da estilista. Ela se inspirou no filme " O Escafandro e a Borboleta", filme dirigido por Julian Schabel. A gente podia perceber as referências às borboletas na composição dos looks. Lindo, muito lindo!


O Erro..

  • Criticar a indústria da beleza - a eterna busca da mulher perfeita- como as cirurgias plásticas em excesso, é um bom tema. Mas não valeu a intenção. Se a Purpure pretendia causar, causou! A minha opinião é que a brincadeira ficou meio estranha. A maquiagem estava boa, pareciam bonecas de plástico. Eu não entendi foi a escolha de alguns tecidos para a criação da coleção verão 2011. Como a seguir nas fotos, acho que ficou muito quente.O acabamento não estava dos melhores, parece que foi feito às pressas:

Sempre viajando em outros mundos...

  • Eu não sei, mas ainda sou a favor  de que os estilistas daqui  de São Paulo deveriam se inspirar mais na nossa cultura, e não viajar em outras. Não sou extremista - cada um faz o que quer,- mas ainda acho que pra moda ser bem vista e valorizada no exterior, os nossos estilistas tem que olhar para dentro.Afinal, tem muita coisa boa por aqui.
  • Ainda bem que o estilista Rodrigo Rosner viaja, mas viaja com elegância na Hungria. soube explorar bem o tom suave, cores neutras e muito bem o bordado para as lindas damas.


Ricas, muito ricas!


Casa de Criadores

  • Tive a oportunidade de ser convidada para assistir ao desfile do Casa de Criadores, apesar de alguns problemas na organização (som, lotação, demora para começar) tudo fluiu bem durante o evento. No lounge estava bem legal e o que me chamou atenção foi a exposição da ilustradora Catarina Gushiken, que você pode conferir o trabalho dela no site http://www.catarinagushiken.com .
  • No primeiro dia eu gostei muito da marca Der Metropol e Geraldo Couto. Apesar de que, algumas coisas eu não compreendi, a relação dos looks com o tema escolhido. Também não entendo o motivo dos estilistas viajarem muito e não procurar criar algo mais real, e mais brasileiro. Mas vamos as fotos:

 Fonte: Casa de Criadores

Tudo ficou perfeito na questão de acabamento, forma, cores, harmonia na marca da Der Metropol, mas eu ainda acho que se o estilista usou o tema Egito, poderia ter explorado mais a sua cultura. É claro que cada um tem seu olhar, mas tudo bem se a intenção era ser sutil. A estampa de gatinhos eu só fui identificar quando olhei nas fotos (última foto).Gostei mesmo foi dos cortes das camisas, que lembravam as múmias, como na segunda foto. Parabéns ao Mario Francisco, do Senac!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

27ª Casa de Criadores Calendário

Segunda feira, dia 24 de maio, já começa a temporada fashion do Casa de Criadores cujo o organizador é André Hidalgo. Estarei lá para conferir e comentar um pouco sobre os novos criadores aqui no meu blog, fique ligado!

Calendário

24 de maio (segunda-feira) – shopping Frei Caneca – 21h

Der Metropol
R. Rosner
Purpure
Jadson Raniere
Geraldo Couto


25 de maio (terça-feira) – shopping Frei Caneca – 21h

LAB
Luiz Leite
Gabriela Sakate
Juss
Cynthia Hayashi
Yoon Hee Lee

Casa de Criadores
Rober Dognani
Gêmeas

26 de maio (quarta-feira) – shopping Frei Caneca – 21h


Gustavo Silvestre
Arnaldo Ventura
Danilo Costa
Karin Feller
Walério Araújo

27 de maio – (quinta-feira) – Micasa – 21h

oNONO

28 de maio – (sexta-feira) – Clube Glória – 23h59

Festa de Encerramento
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domingo, 25 de abril de 2010



Cynthia e Lourenzo

Montei o look da Cynthia com um vestido dela e do Lourenzo com uma camisa da marca Kosmik, de Sp. Escolhi Xadrez por ser moderno, e por combinar com o estilo dos personagens.


Cynthia e Lourenzo

segunda-feira, 19 de abril de 2010



Heitor Werneck, nosso diretor de arte.

sexta-feira, 16 de abril de 2010



Cynthia e Marta.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010



Figurino: Moara Brasil e Jéssica Gabrielovna
Atriz: Cynthia Falabella
Filme: Essa Maldita Vontade de Ser Pássaro

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cynthia Falabella vestindo Walerio Araujo


Foto: Kaka Bernardes

Este lindo vestido que a Cynthia Falabella (que recentemente fez o papel de professora no filme do Chico Xavier) está usando é de Walerio Araujo. Tive a oportunidade de conseguir o apoio dele para o filme Essa Maldita Vontade de ser Pássaro - o qual fui responsável junto com a Jessica pela criação do figurino- que em breve será lançado. O vestido é todo cheio de pérolas, e bem delicado. Ficou perfeito na Cynthia.

Quer saber mais do Walerio?
Visite:
http://casadecriadores.com.br/2009/11/walerio-araujo-inverno-2010-%E2%80%93-o-magico-de-oz-encontra-o-submundo/

quinta-feira, 8 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Colar de aviamento



Comprei esse aviamento para fazer uma saia, mas não conseguia visualiza-la de jeito nenhum. Então ele ficou guardado até eu achar uma solução, fiz um colar. E por incrivel que pareça, arrasei...segundo minha melhor amiga...haha. As pessoas gostaram muito do meu look. Gostaram?